"O asfalto nos distancia muitas vezes da simplicidade bela de ser o que somos sem artefatos, sem artifícios". Ao chegar na cidade após uma semana distante do cinza das avenidas, foi esse o primeiro pensamento que me surgiu.
Correndo atrás de "coisas" as pessoas se coisificam. O sol nasce sem ser visto nas grandes cidades e a chuva que cai não é desejada. A natureza que os discursos dizem querer preservar não é vista como parte de nós.Pensamentos fragmentados. Nas cidades nossas crianças não aprendem a origem dos alimentos e de tudo o que consomem. Nos enchem de comerciais, de notícias e de obrigações. Nos ditam padrões de comportamentos, de vestimentas e de consumo, pois são esses os indicadores do asfalto para classificar as pessoas.Calendários, relógios e espelhos.Fitas métricas,metas,estatísticas.
Descobrir quem realmente somos e o que nosso ser realmente almeja exige reflexão e ousadia.Acordar da alienação que o asfalto gerou nas multidões é preciso. O que toca realmente os corações de cada um?
Belo texto!!
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