As pílulas do trabalho mecânico adormeciam os sentidos daqueles seres. Os sonhos misturavam-se com aquela realidade sem vida. Perdidos,tentavam apagar qualquer foco de luz e se esforçavam para impedir os ventos que anunciavam mudanças. A ética inexistia, preferiam manter certezas injustas do que vivenciar o novo. Não havia mais espaço para a ousadia de sonhar, crescer, iluminar e transformar.Assim, aquele grão de areia no meio do Universo perdia as pessoas mais brilhantes.. Elas se despediam para uma nova jornada:iluminar o mar de quem está disposto a navegar. ( 24/09/09 )
27 de set. de 2009
22 de set. de 2009
O asfalto
"O asfalto nos distancia muitas vezes da simplicidade bela de ser o que somos sem artefatos, sem artifícios". Ao chegar na cidade após uma semana distante do cinza das avenidas, foi esse o primeiro pensamento que me surgiu.
Correndo atrás de "coisas" as pessoas se coisificam. O sol nasce sem ser visto nas grandes cidades e a chuva que cai não é desejada. A natureza que os discursos dizem querer preservar não é vista como parte de nós.Pensamentos fragmentados. Nas cidades nossas crianças não aprendem a origem dos alimentos e de tudo o que consomem. Nos enchem de comerciais, de notícias e de obrigações. Nos ditam padrões de comportamentos, de vestimentas e de consumo, pois são esses os indicadores do asfalto para classificar as pessoas.Calendários, relógios e espelhos.Fitas métricas,metas,estatísticas.
Descobrir quem realmente somos e o que nosso ser realmente almeja exige reflexão e ousadia.Acordar da alienação que o asfalto gerou nas multidões é preciso. O que toca realmente os corações de cada um?
Assinar:
Postagens (Atom)